Pesquisar este blog

TCM

domingo, 29 de março de 2009

ABERTURA DO BRASILEIRO DE MOTOCROSS 2009

CRISTIANO LOPES - MX3.

GUILHERME COSTA - 55CC.
WILGNER FRANCISCO - 65 CC.

RODRIGO RODRIGUES - MX-JR.

LARGADA CATEGORIA MX-JR.

NESTE SÁBADO 28/03/09, DEU-SE INÍCIO A CAMPEONATO BRASILEIRO DE MOTOCROSS NA CIDADE DE INDAIATUBA - SP, NA PISTA DO CENTRO DE TREINAMENTO DA HONDA.

Rodrigo Rodrigues e Cristiano Lopes largam na frente na abertura do Brasileiro de Motocross
28.03.2009

Muita emoção na abertura do Campeonato Brasileiro de Motocross 2009. Mais de quatrocentos e cinqüenta pilotos estiveram inscritos para a abertura do campeonato, batendo o recorde de competidores na América Latina. Por isso, as competições foram divididas em dois dias. Neste sábado (28.03), entraram na pista as categorias MXJr, 65cc, MX3 e 50cc. Amanhã, entram na pista a MX2, CRF 230, 85cc e MX1.

Na principal categoria do dia, a MXJr, a prova foi marcada por disputas eletrizantes e muita alternância entre os líderes. Eduardo Lima largou na frente e, na metade da prova, foi ultrapassado por Gustavo Takahashi. O paulista liderou, dominou grande parte da prova, mas foi ultrapassado no final por Rodrigo Rodrigues que fez uma prova de recuperação e ultrapassou muitos pilotos para ficar com a vitória.

“É muito importante iniciar a temporada com vitória. Eu não esperava o primeiro lugar, mas ele veio e premiou todo o forte trabalho que eu venho realizando no início da temporada. Se a pressão já era grande, agora ela ficou maior ainda”, comentou Rodrigues.

Na MX3, a briga também foi muito acirrada. Mariana Balbi e Cristiano Lopes brigaram pela vitória desde o início e alternaram posições durante boa parte da corrida. Na metade final, Mari fez a ultrapassagem e quando abria vantagem, escorregou, foi ao chão, e ficou fora da disputa pela vitória.

“Foi muito legal vencer a prova. A disputa com a Mariana foi emocionante. Ela já está há muitos anos no cenário e tem um excelente treinador, que é o Jorge Balbi. Agora é dar uma descansada e se preparar para a próxima prova”, disse Cristiano.

Na 65cc, Rodrigo Riffel liderou a prova durante quase todo o tempo. Faltando duas voltas ele se enroscou na ultrapassagem com um retardatário e deixou escapar a vitória. Melhor para Wilgner Francisco que aproveitou do erro do seu adversário e ficou com a vitória. Na 50cc, Guilherme Torres venceu a primeira do ano e larga na frente na briga pelo título.

Amanhã, às 14 horas, as corridas das categorias principais serão transmitidas pela internet, através do site http://www.cbm.esp.br/, além de mais dez sites. A primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Motocross tem o patrocínio de Honda e Móbil. Apoio de Concessionária Pró Link, Prefeitura de Indaiatuba e Funsol. A realização é da Federação Paulista de Motociclismo. Supervisão Confederação Brasileira de Motociclismo:
RESULTADOS.
CATEGORIA MX3.
CRISTIANO LOPES - BM MOTOS JUNDIAI - CASA MARIO - IMS
VAGNER LACHI - HONDA FREEWAY,ENZO SUSPENCAO,SK SPORTS,MOVEIS LA
MARIANA BALBI - 2B RACING
ANDERSON VAZ MENDES - CASA YANO, D+, MX IMPORT, 2DI, REX RACING, DULONP
ALEXANDRO VALERIM MARTINS - TOQUE DE PELE VHM LOJA KATIA VALMAR TBT DASH
CATEGORIA 50CC.

1 - GUILHERME TORRES DA COSTA - ASW-MOTUL-GENERAL-SCOTT-BRIDGESTONE-ORBITAL
2 - GABRIEL GOMES DOS SANTOS
3 - ENZO LAZARO PEDO LOPES - CAMAN HONDA E LEO MOTOS
4 - GABRIEL FAVERO SILVA - MINI RACING MINI MOTOS -CLEANDET PRODUTOS LIMPEZA
5 - CARLOS TAVARES EVANGELISTA - BRASIL RACING - THOR - MR PRÓ - PJ1 - RX GRAPHICS



CATEGORIA - 65 CC.

1 - WILGNER FRANCISCO - GMX.IMPORT ESCOLA CRIIATIVA
2 - RODRIGO JOSÉ RIFFEL - LEM MOTOS/ASW/EMX TELEMETRIA/THOLOKO
3 - PEDRO HENRIQUE ROSA BUENO - BRASIL RACING/ENGMAKERS/DASH/R2/MULTICICLO
4 - ENZO LAZARO PEDO LOPES - CAMAN HONDA E LEO MOTOS
5 - ELOI CAVALHEIRO JUNIOR - FARIAS E CAVALHEIRO.
CATEGORIA MX JR.

RODRIGO DE CASTRO RODRIGUES - HONDA,ASW,MOBIL,PIRELI,DID,NGK,OAKLEY,SHOWA,RIFFE
GUSTAVO TAKAHASHI - HONDA,PIRELLI,MOBIL,ASW,OAKLEY,REEBOK,MXPERSONAL
RODRIGO DE ANDRADE SANTOS - HONDA MOBIL NGK ASW PIRELLI OAKLEY DID RIFFEL ORBITAL
EDUARDO FERREIRA DE LIMA - HONDA, PIRELLI, MOBIL
GABRIEL FERREIRA MONTENEGRO - TENDAS ECIA .MX PARTS .MR PRO.M3 .ESTAÇAO DO C0RPO

domingo, 15 de março de 2009

PASSEIO CICLÍSTICO DE MIRACEMA RJ.

INTEGRANTES DO TCM NO APOIO AO PASSEIO CICLÍSTICO.

RUA MARECHAL FLORIANO PEIXOTO.

PRAÇA DOS BOÊMIOS.

PRAÇA DOS BOÊMIOS.

ALEGRIA DOS PARTICIPANTES.

RUA GOV. ROBERTO SILVEIRA.

RUA GOV. ROBERTO SILVEIRA.

AV. CARVALHO - PRÓXIMO A CERÂMICA.

AV. CARVALHO - PRÓXIMO A ESCOLA PRUDENTE DE MORAES.

AV. CARVALHO - PRÓXIMO A ESCOLA PRUDENTE DE MORAES.

SAÍDA DA PRAÇA ARY PARREIRAS.


FOI REALIZADO HOJE 15/03/2009 O PASSEIO CICLÍSTICO DE MIRACEMA, COM A PRESENÇA DE MAIS DE 100 CICLÍSTAS PERCORRENDO AS PRINCIPAIS RUAS DE NOSSA CIDADE.

ORGANIZADO POR SIDINEY ROCHA, COM APOIO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA, SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, TRAIL CLUB MIRACEMA E COMÉRCIO LOCAL.












sexta-feira, 13 de março de 2009

TESTE YAMAHA TTR 290 POLACO

Modelo da Yamaha ganha versão apimentada e cheia de acessórios
MotoX.com.br - Texto: Maurício Arruda - Fotos: Lucídio Arruda e Valmir Polaco


Yamaha TT-R 290 da Polaco Preparações

O público que se deparou com a Yamaha TT-R da Polaco Preparações durante o 1º Salão da Motocicleta em São Paulo, certamente não passou indiferente ao modelo. A principal moto nacional da Yamaha destinada específicamente ao motociclismo fora de estrada ganhou uma versão mais do que apimentada nas mãos do preparador Valmir Targino, mais conhecido como Polaco, a qual levamos para um intenso dia de teste.


Assista ao vídeo do teste
Polaco foi também durante a temporada 2008 piloto oficial da fábrica em competições de motocross destinadas aos modelos nacionais, e a convivência com o modelo ao longo do ano além de render alguns títulos resultou também nesta TT-R 290, o ápice de preparação da motocicleta realizado pela oficina de Guarulhos, SP.

Na época do lançamento da Yamaha TT-R 230 solicitamos à fábrica uma unidade para teste, mas apesar de não negarem claramente o empréstimo o mesmo nunca se confirmou dando a impressão que a marca não se importa com os possíveis compradores que se informam via internet. Uma estratégia no mínimo curiosa da empresa que não se preocupou em levar informações aos milhares de leitores do MotoX. Assim, nossa convivência com o modelo original não passou de algumas voltinhas em motos cedidas por particulares, insuficientes para uma análise do modelo.


O motor conta com bom torque e elasticidade


Nos saltos as suspensões Ohlins fazem
enorme diferença
Enfim, parece que o mercado brasileiro está acordando para o segmento fora de estrada e a chegada de uma concorrente a altura da Honda CRF 230F, a pioneira no retorno de motos nacionais específicas, foi um claro sinal disto. Há ainda muita carência, basta ver o quanto nosso país é amplo, propício ao esporte e com milhares de potenciais consumidores prontos para iniciarem a prática de modalidades fora de estrada, mas já demos os primeiros passos.

Mas o intuito desta matéria não é discutir o mercado, nem comparar a moto preparada com a original, mesmo porque as modificações são tantas que a motocicleta saída da fábrica é apenas um parâmetro distante. Este ousado projeto conta com mudanças que tornaram a moto exclusiva, deixando-a bem diferente da original de fábrica.

O público alvo do Polaco é um consumidor que quer uma moto feita ao seu modo e paga por isso. Um projeto como a moto desta reportagem (onde as alterações estão por todo lado e não só no motor) pode triplicar o valor da motocicleta e o objetivo, além da melhora no desempenho, passa também pela questão da exclusividade.

Utopia?


Os cavalos extras deixaram a TT-R 290 bem divertida


Ponteira de Titânio é um dos acessórios que mais chama atenção
Questionar a validade de se investir tanto em um modelo que não deixará de ter suas limitações se comparado à uma motocicleta de competição é inevitável, por isso enquanto me preparo para experimentar a motocicleta discuto o assunto com o Polaco.

Faz sentido colocar suspensão invertida, aumentar cilindrada, substituir freios... não é mais fácil comprar logo uma importada? O raciocínio parece lógico e claro, mas muda de figura quanto o custo é deixado de lado e o foco do piloto é manter-se na categoria nacional. E são esses consumidores os clientes da oficina. Além disso a possibilidade de fazer apenas parte das alterações, ou aos poucos, também atraem os fãs do modelo.


Disco de freio traseiro substitui o tambor original


Na frente o belo par de bengalas douradas, com 46mm de diâmetro e 300 de curso
De fato a quantidade de acessórios da motocicleta que testamos é enorme e impressiona. O conjunto de suspensões por exemplo, foi importado originalmente para ser utilizado em uma motocross e, posteriormente, após a venda da motocicleta com as peças originais foi adquirido pelo Polaco para equipar esta TT-R. Apesar das diferenças de dimensões entre os dois modelos a adaptação foi precisa e casou bem com a TT-R. Ambas suspensões são da marca Ohlins, a dianteira com tubo de 46mm de diâmetro e 300mm de curso (são 240mm na original) com garrafas expansoras Enzo, a traseira com haste de 16mm e 290mm de curso (contra 220mm da original) conta com reservatório de nitrogênio.

Para receber os tubos da suspensão foram utilizadas mesas superior e inferior em alumínio, da marca Pro Circuit, o guidão é do mesmo material, da marca Renthal. Os freios também tiveram atenção especial, na dianteira um disco flutuante de 290mm substitui o original, de 194mm. Atrás um conjunto completo de freio à disco da marca Nissin garante mais eficiência que o tambor original de 130mm. Os flexíveis são do tipo "aeroquip", revestidos em malha de alumínio com terminais anodizados, visando maior precisão nos comandos.


Fácil de pilotar e com bons recursos...


...Ela é mais pesada que uma especial, e isto faz diferença...
Para ganhar mais resistência e aguentar os saltos do motocross as rodas ganharam novos raios de 4mm, além de niples em alumínio. A corrente de transmissão original foi trocada por uma DID Gold e a guia ganhou uma saboneteira interna. Aros, cubos e mola do amortecedor receberam banhos de anodização especial, dando um brilho especial no visual que tambám ganhou jogo de adesivo personalizado e capa de banco antiderrapante.

Completando o pacote o kit de motor 290cc composto por comando, cabeçote, carburador, filtro de ar especial, pistão forjado (da marca Wiseco), anel e cilindro é, segundo o preparador, capaz de gerar em torno de dez cavalos a mais no motor e com expressivo ganho de torque também. Escapamento (curva e ponteira) em titânio da marca FMF com tubos de diâmetro especial são responsáveis por liberar a cavalaria extra desta super TT-R.

Na pista

Mas o que as mudanças efetuadas na TT-R 290 mostram na pista? Nas primeiras voltas chama a atenção a força da moto, não se usa primeira marcha (a relação original foi mantida) nem nas curvas mais fechadas e de baixa velocidade, além disso com pouco giro o motor mostra força e progressividade. Assim, com três marchas (2ª, 3ª e 4ª), é possível andar por toda a pista em que testamos. A suavidade na entrega da potência torna o modelo divertido e muito tranquilo de se pilotar, na medida para iniciantes: sem a explosão e velocidade das 250F importadas, mas, é inquestionável, com muito mais força que uma TT-R original.


...Mas o conjunto de suspensões dá conta do recado


Conjunto de mesa e guidão de alumínio
Mudanças radicais na suspensão podem tirar o equilíbrio de uma motocicleta, basta um ângulo errado para nascer uma moto nervosa e difícil de pilotar. Mas isto não ocorreu com a TT-R e em poucos metros percebo que as suspensões casaram bem com o modelo, não há sensação de adaptação (o que na verdade é), mas sim de uma moto maior. Apenas a frente mais alta que a original exige atenção especial. Nas curvas com mais velocidade qualquer erro no posicionamento é suficiente para a frente flutuar aparecendo uma tendência à escapar. Um ajuste na mola traseira, que deveria estar mais apertada para um piloto do meu peso, certamente melhoraria esta reação.


Motor ganhou 60cc


Veja mais imagens do teste
Nos saltos ela foi precisa, mesmo com o maior peso da moto nacional nada de pancadas, dá até para abusar um pouco mais. A frente invertida de grande curso deixa o comportamento mais próximo de uma motocicleta importada do que das nacionais desta categoria que, quando exigidas, atingem o final de curso com certa facilidade. Nela isto não acontece, sinal que o alto investimento deu resultado. Nas freadas os discos funcionam muito bem, o tambor traseiro original não deixou nenhuma saudade, e com o reforço do freio motor param a motocicleta em poucos metros.

Conclusão

No geral todas as melhorias efetivamente trouxeram benefícios à pilotagem, sem dúvida mais divertida com os ganhos de cavalos, recursos de suspensão e freios. Mas não pense que com uma dessas você andará na frente de uma 250F de motocross, longe disto. Se você quer diversão e facilidade de pilotagem esta é uma boa opção, principalmente para um piloto iniciante ou sem pretensões radicais. A maior força do motor e as suspensões de primeira linha são um grande upgrade em relação a motocicleta original, mas o investimento é alto para chegar em um modelo com acessórios e características iguais ou próximas do testado. A possibilidade de fazer parte das alterações, ou mesmo parcialmente, de acordo com o seu bolso, também permite montar o modelo confome suas ambições e necessidades.

Contato: Site da Polaco Preparações

Ficha TécnicaTT-R 290 Polaco Preparações
Suspensão DianteiraMarca Ohlins - tubo de 46mm e 300mm de curso com garrafas expansoras marca Enzo
Suspensão TraseiraMarca Ohlins - haste de 16mm e 290mm de curso com reservatório de nitrogênio
Mesassuperior e inferior em alumínio (marca Pro Circuit)
Kit Motor 290ccComando, cabeçote, carburador, filtro de ar especial, pistão forjado (marca Wiseco), anel e cilindro
Freio DianteiroDisco de 290mm flutuante
Freio TraseiroConjunto Nissin com pinça, burrinho, reservatório e disco de 240mm
Flexíveis de FreioTipo aeroquip revestido com malha em alumínio com terminais anodizados
Raios4mm com niples de alumínio especial para motocross
GuidãoRenthal em alumínio
Guia de correnteEspecial com saboneteira interna
EscapamentoCurva e ponteira em titânio com tubos de diâmetro especial (marca FMF)
Corrente de TransmissãoDID Gold
Aros, Cubos e Mola do AmortecedorCom banho de anodização especial
Jogo de AdesivoPersonalizado
Capa de BancoAntiderrapante

segunda-feira, 9 de março de 2009

JORGE BALBI INÍCIA A TEMPORADA 2009 NO BRASIL COM VITÓRIA.



08/03/2009 - Supercross voltou em grande estilo a Minas
Nem a chuva que caiu durante todo o dia atrapalhou o retorno do Supercross a Minas Gerais. Mais de quinze mil pessoas estiveram presentes para assistir o retorno dos grandes eventos motocíclisticos a Minas Gerais. E acompanharam um grande show. Provas emocionantes e muitos duelos ocorreram no Supercross Edgel, que aconteceu ontem, sábado, dia 07 de Março, em Capim Branco, região metropolitana de Belo Horizonte, sob uma pista pesada e com muita lama. Na categoria SX1 o público presente vibrou com o retorno de Jorge Balbi às pistas do estado. O mineiro terminou a primeira volta em segundo, atrás de João “Marronzinho” Paulino, mas logo no início da prova, conseguiu fazer a ultrapassagem. A partir daí, abriu cada vez mais distância e fez a festa das arquibancadas, que ia a loucura em cada um dos seus saltos. Depois da vitória, Balbi (foto) comemorou muito junto ao público. “Estava com muita saudade de voltar a competir em casa. Aqui tenho uma pressão maior, pois todo mundo acha que eu “já ganhei”, e a coisa não é bem assim. Consegui meu primeiro resultado bom em 2009 e o público pode esperar que este é o primeiro de muitos”, afirmou o piloto. Na SX2, os mineiros Swian Zanoni e Tunico Miranda bem que tentaram, mas não conseguiram impedir a vitória do paranaense Jean Ramos, que largou na frente e liderou a prova de ponta a ponta. Swian e Tunico travaram um duelo emocionante pelo segundo lugar sendo que, no final, Swian levou a melhor. “Fiquei muito feliz com este resultado. Esta prova mostra que estou no caminho certo para o início do brasileiro, que acontece no fim do mês”, disse Jean. A bateria mais emocionante foi, sem sombra de dúvidas, a 85cc. Gustavo Lima e Fillipe Gonçalves travaram uma belíssima disputa e mostraram que o futuro do esporte no estado está garantido. Gustavo Lima saiu na frente e liderou boa parte da prova quando, na última volta, errou e permitiu que Fillipe fizesse a ultrapassagem. Quando a vitória já parecia garantida, Fillipe errou na última curva e devolveu a vitória a Gustavo. Outra categoria que levantou o público foi a SX3. A presença de Mariana Balbi, única mulher a competir profissionalmente no Brasil, foi uma atração à parte. A mineira, quinta melhor do mundo, mostrou que não estava para brincadeira. Largou na frente e liderou grande parte da prova, levantando as arquibancadas. Um erro de Mariana fez com que ela fosse ultrapassada por Yuri Moreira, que assumiu a ponta e ficou com a vitória. Na SXJr outra das promessas do esporte no estado fez bonito. O piloto Erick Bretz, que acaba de fechar uma parceria com os irmãos Balbi e irá integrar o time Balbi/Mart Plus em 2009, venceu a corrida com mais de oito segundos de vantagem sobre Luiz Pereira. “Não esperava a vitória, pois não fui muito bem nos treinos. Consegui uma boa largada, saí na frente e fiz uma bela corrida. Só tive certeza da vitória mesmo na última volta. Estou muito feliz”, festejou. Entre os Iniciantes a vitória ficou com Silas Cirilo, que fez uma bela corrida de recuperação. Na 65cc, Hugo Evantuil não deu chances aos seus adversários e ficou com a primeira colocação. O Supercross Edgel foi válido pela 1ª etapa do Campeonato Mineiro de Supercross. No final do dia, o show da banda Tianastácia encerrou a programação. O evento teve patrocínio de Motostreet, Morato, Motomaxx, Motobam, Bandeirante Motos, Wivan, Estevam, PX Bobinadora, Hidro Elétrica, Cibauto Som e LR Gramas. Apoio da Polícia Militar de Minas Gerais, Prefeitura de Capim Branco e Honda. Promoção Extra FM. Produção Conectmais e Realização de Edgel Industrial.
Resultados do Supercross Edgel 2009.
SX1 – Jorge Balbi – 15:48.6432
Leandro Silva – 15:55.2353
João Marronzinho da Silva – 16:07.5504
Swian Zanoni – 21 voltas
Tunico Miranda – 20 voltas
SX2 – Jean Ramos – 16:03.7132
Swian Zanoni – 16:09.9143
Tunico Miranda – 16:15.9804
Roger Hoffmann – 20 voltas5
Heinz Chrispim – 19 voltas
SXJR – Erick Bretz – 13:35.5202
Luiz Pereira – 13:43.7953
Dodô Machado – 13:51.1284
Rômulo Bottrel – 14:02.8085
Leandro Douglas – 14:23.739
SX3 – Yuri Moreira – 13:06.0732
Mariana Balbi – 13:14.9633
Geraldo Filho – 13:54.9444
Gilson Alves – 13 voltas5
Rogério Lima – 11 voltas
85- Gustavo Lima – 11:54.4792
Fillipe Gonçalves – 12:34.2243
Wildemberg Carvalho – 12:44.5214
Breno Amaral – 11 voltas5
João Pedro – 11 voltas
65 – Hugo Evantuil – 11:56.4242
João Vitor – 12:02.1063
João Boaventura – 12:07.9564
Otávio Leite – 4 voltas5
Gabriel Soares – 4 voltas
Iniciantes1 – Silas Cirilo – 11:39.4122
Walter Neto – 11:50.2283
Cássio Antonio – 12:49.1704
Wanderlei Souza – 11 voltas5
Rodrigo Santana – 11 voltas
Texto by Yes Sports Foto Divulgação

sábado, 7 de março de 2009

TIPOS DE TOMBOS QUE UM RÔIA PODE LEVAR



Por Geraldo Simões - Colunista da Revista MOTO!

TIPO Nº 001 - O COICE DA MULA:
O piloto(?) vem desembestado descendo uma trilha aparentemente lisa, de repente surge um pequeno degrau. O piloto levanta a frente da moto e passa a roda dianteira.
Quando pensa que está salvo, o pneu traseiro dá uma pancada violenta no degrau, a traseira levanta até o piloto poder ver o chão de um ângulo completamente inédito: A um palmo do nariz.

Depois que o piloto cai e pensa que está numa pior, vem a moto e cai por cima, espalhando pedaços de moto e de piloto um raio de 50 metros.

Profilaxia:
Jamais esqueça que a moto tem duas rodas, a da frente e a trás, mas não necessariamente nesta ordem.

Tratamento:
Peque as peças que sobraram do piloto, abra um mapa de anatomia e com ajuda de muitos tubos de SuperBonder tente colar tudo de novo no lugar certo. Se não der certo tente uma eutanásia completa.

TIPO Nº 002 - OI, VOCÊ POR AQUI?
Acidente cada vez mais comum nas trilhas em função da quantidade de trilheiros. Um piloto vem acelerando uma barbaridade (o famoso cabo enrolado!!!) numa curva.

Do outro lado da curva, sem sentido contrário, outro piloto vem mais radical ainda. Os dois se encontram num ponto comum da curva, chamado TINHAGENTE.

Como nenhum dos dois é fruto de imaginação do outro, a porrada é espetacular.

Profilaxia:
Mantenha-se sempre a sua direita, mesmo em curvas radicais.

Tratamento:
Depois do fiscal do seguro decretar perda total, pegue, separadamente, o que sobrou de cada piloto e de cada moto, coloque num saco e entregue 'as respectivas famílias.

TIPO Nº 00 3 - VOLTA, VEM VIVER OUTRA VEZ AO MEU LADO:
O Tombo característico dos iniciantes são as subidas. O cenário é uma subida íngreme, que piora no final. O piloto pega velocidade, entra no morro em segunda marcha, a moto começa a perder velocidade, o Roia então reduz para a primeira e a moto dá uma empinada, o cara assusta, arregala os ZÓIO e enrola o cabo fazendo assim a moto completar um giro de 180 graus, ficando com a roda dianteira apontada para baixo.
O piloto solta das manoplas e pula, mas.... mais que de repente vê a moto, que por sua vez começa a descer na direção do dono numa razão de aceleração de nove metros por segundo ao quadrado (um pouco menos que os 9,8 m/s2 do Issac Newton).

Profilaxia:
Escolha bem as marchas antes de encarar o subidão.

Tratamento:
Análise com psicólogo da linha Soichiriana que estuda os motivos dessa súbita síndrome das fugas das motos.

TIPO Nº 004 - PERNA PRA QUE TE QUERO DE VOLTA:

Costuma acontecer com trilheiros Roias metidos a piloto de cross.
Numa curva radical, o piloto coloca a perna do lado interno da curva para fora, com o pé rente ao chão, mas não vê a ponta de um iceberg(?) feito do mais puro e duro granito se exibindo fora da terra. O pé bate no granito parando imediatamente, mas o piloto junto com o que sobrou do seu corpo continua andando. Como os músculos e juntas da perna têm um limite de extensão, logo o piloto descobre que está com uma perna 10 centímetros mais comprida do que a outra e calçando 41 num pé normal e 44 bico largo num pé dolorido.

Profilaxia:
Só tire os pés da pedaleria quando necessário e observe bem o terreno.

Tratamento:
Tire o pé da bota pelo lado que ela entrou. Se não der, corte-a para ficar mais fácil e aumentar os prejuízos.
Pegue bastante gelo e Whisky, ponha todo o gelo no pé gordinho e beba Whisky quente, você merece !!!

A ORIGEM DO TERMO "RÔIA".


Jeca Jóia

Jeca Jóia

Este mês o assunto é o rôia. Aliás, bem sugestivo o nome, pois, graças ao novo acordo ortográfico entre os países de língua portuguesa, este termo, conhecido somente pelos praticantes do motociclismo, está mudando de grafia.

O termo “Rôia”, que muitos desconhecem a origem, a partir de 1 de janeiro de 2009, se escreve roia, sem o acento na letra “o”. Ish, se o cara que anda mal é chamado de “rôia”, sem assento, vai andar pior ainda… Bom, no caso, felizmente ainda, para os “roias”, assento, quando significa “local para descanso”, ainda é com dois “esses”, e o “acento” retirado dos “rôias” é com “c”. Ish, comecei a complicar, e o objetivo é manter o foco na explicação sobre a origem do termo “rôia”.

Em minhas andanças pelo motociclismo, concluí que o termo rôia surgiu nas trilhas da região de Divinópolis (região oeste do estado de Minas Gerais). Nossa história remete a um trilheiro de lá, chamado Juninho Highlander (que já foi piloto de motocross, organizador de copas de regularidade) e que hoje em dia é um excelente piloto de regularidade ainda em atividade.

Certo dia, estava eu numa prova na cidade de Pedra do Indaiá, interior de Minas Gerais. Àquela época eu escrevia o Jornal Jeca Jóia, eram os primeiros meses de nossa atividade. Também era responsável por divulgar os resultados da maioria das provas na internet, bem como eu também era piloto, claro!!

Era dia de “Copa Oeste de Enduro de Regularidade”. Ao final do evento, após subir e descer montanhas de pedra, Juninho Highlander chegou para mim e disse: “Você sabe a origem do termo rôia?”. Eu comentei que não tinha certeza. Daí ele me contou:

“Estávamos em uma turma de 5 treieiros, em Divinópolis, fazendo uma trilha com uma cava em subida. Só passava um de cada vez, e durante todo o passeio - até aquele momento - todos estávamos andando bem. De repente, no meio da cava, um colega nosso de trilha, agarrou com a moto no meio da cava. Todos que estavam vindo em seguida tiveram que parar suas motos, e esperar… E não tinha como ir ajudar, pois onde ele agarrou, somente passava uma moto, e o morro era bastante inclinado, impedindo que deixássemos nossas motos paradas para ir ajudá-lo. Foi aí que gritei: “Ei, você tá atrapalhando nossa passagem, tá parecendo uma rolha, tampando a saída da trilha!”" Daí, de rolha, aos poucos, o “mineirês” foi transformando a palavra em “rôia”. E assim ficaram conhecidos os “tranca trilhas” das Minas Gerais.

Vale lembrar que em São Paulo, este tipo de piloto é conhecido como “Mamão”. No Paraná e o Grosso, são chamados de “Fracassados” e no Rio de Janeiro, o apelido é “Prego”, mas isso já é uma outra história…

fonte: JECA JÓIA em Pro Moto

quinta-feira, 5 de março de 2009

LUCAS MORAES EM MAIS UMA SEMANA DE TREINO PARA O AMA MOTOCROSS.


Mais uma semana de treino!

5 de março de 2009

O Piloto brasileiro Lucas Moraes, equipe Dunas Team, Stra Racing, Yamaha em mais uma semana de treinos para a temporada 2009 do campeonato americano de motocross.

dsc00280


E ai moçada do BLOG!! Tudo bem??

Bom, depois de mais uma semana de treino forte completada estou escrevendo aqui para contar um pouco como foi.

Esta semana mantive minha rotina de treino, e acho que esta tendo boas melhoras, principalmente na parte de curvas com “canaleta” porque isso aqui e o que nao falta!!! hehe

Esses dias procurei variar bastante as pistas entao treinei em Starwest, Perris, Glen Helen, Milestone entre outras isso tudo para continuar me adaptando rapido em todos os tipos de terreno.

No dia em que eu fui para Starwest, o piloto Grant Langston estava la treinando. Depois de um periodo afastado por causa de um tumor no olho, parece que as coisas melhoraram e ele vai poder voltar a andar!

Hoje quinta-feira dia 5/03 treinei em Glen Helen pois como eu falei anteriormente e o unico dia da semana que abre para treinos. Dessa vez nao tinha muitos pilotos rapidos e nem de fabrica, o unico de fabrica que estava la era o Ryan Morais que de novo pude treinar junto com ele por bastante tempo durante as baterias.

E no meio dessa semana tive a visita da minha familia aqui, e realmente foi muito bacana poder rever eles de novo e matar um pouco a saudade que provavelmente essa e a parte mais dificil! hehe

Aproveitei muito eles aqui, pude mostrar minha nova casa, as pistas que eu estou treinando entao foi muito bom!

Acho que eh isso pessoal. Continuem escrevendo e mais uma vez obrigado pela torcida ai da nossa “TERRINHA” hehe

Em breve vai ter videos no YouTube dos treinos, quando estiver no ar eu aviso voces!

Ate mais.

Lucas Moraes

quarta-feira, 4 de março de 2009

2ª TRILHA DO ALTO DO CAPARAÓ -MG.

Alto do Caparaó - MG

Hora da Saída

Uma DRZ 450 atoladinha.

Markin 256 - Pádua RJ.

Joãozinho, retornando para encarar a subida. Tinha um rôia na frente.

Derossi

Newton Júnior - TCM (acima).



Realizada no dia 1º de março de 2009, a segunda edição da Trilha do Alto do Caparaó contou com cerca de 400 participantes e o TCM estava lá.
Cristiano Derossi, Newton Júnior, Edson Wander e Joãozinho estiveram representando o TCM em mais este evento.
Pela descrição da trilha feita pelo Derossi dá para imaginar com foi o trajeto. Foi a trilha mais "braba" que eu já fiz.
Valeu galera.

Fotos: Gabriel Habib (Carangola MG) - Cristiano Derossi - TCM.