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TCM

sábado, 11 de julho de 2009

TM 144cc 2 TEMPOS. MARCA ITALIANA CHEGA AO BRASIL COM DIVERSAS OPÇÕES DE PONTA.


Pilotos: Vinicius
Redação MotoPress.com.br
Pista: Kalango Cego Fone:
Suporte Mecânico: RM racing

A TM, marca italiana que fábrica motocicletas e Karts de alta performance, desembarcou recentemente em solo nacional através da empresa Fuori e agora oferece mais algumas grandes opções para pilotos de Motocross e Enduro.

São diversos modelos de 2 e 4T que contam com componentes da mais alta qualidade. Comprovados dentro da pista com resultados como o vice-campeonato mundial de Supermoto 2008 com o piloto Davide Gozzini que, inclusive, está mais uma vez na briga pelo título da categoria. Outro bom exemplo é o estoniano Aigar Leok, que em 2009 tem sido presença constante entre os melhore pilotos do Mundial de Motocross MX1.

Para sabermos se as motocicletas da TM são realmente competitivas, fomos para a pista e exigimos tudo que podíamos para ver até onde a máquina poderia chegar. O resultado foi surpreendente e a MX 144 mostrou o porque as motocicletas 2T ainda são as preferidas por muitos pilotos.



Pilotos: Vinicius

Diferenciada

Diferente das motos japonesas, as europeias já vêem de série com equipamentos que normalmente os pilotos acabam substituindo posteriormente; ou seja, guidão fat bar, mesas reforçadas de matérias especiais, freios Brembo entre outros. E no caso da TM ela não foge a esta regra. Com tudo o que há de melhor, a moto está pronta para encarar uma largada assim que retirada da caixa.


Para ficar totalmente acertada é preciso apenas de algumas regulagens em suspensão e carburação e pronto. Você terá um canhão sob as pernas. Ah, uma outra coisa, você terá de se acostumar a ser o centro das atenções nas pistas, já que onde chega, todos querem saber sobre o modelo, ainda não muito habitual por aqui.


Motor

O motor é de 144 cc, 2T, refrigerado a água e gera uma potência na roda impressionante. O sistema de escape é da marca HGS, utilizada por algumas equipes do Mundial de Motocross. Muito leve, o propulsor empurra demais, principalmente de média para altas rotações. Nessa faixa de giro é possível sentir uma estilingada agressiva e, graças ao limite de rotação bastante alto, o motor consegue ter uma faixa útil de utilização grande.


Em baixa porém, sente-se falta de um torque mais abundante, neste caso, quem acaba sendo sobrecarregado é a embreagem, que é acionada a todo instante quando nos deparamos com trechos mais travados. O câmbio é bastante preciso e os enngates são feitos com naturalidade, em certos momentos, é possível subir marcha sem acionar a embreagem – hidráulica.

Chassi

O chassi de alumínio da TM chama a atenção pela sua robustez, é incrível, na caixa de direção o tamanho do conjunto que, passa a sensação de ser “inquebrável”. Em termos de dirigibilidade, o conjunto também é excelente. Ajudado pelo baixo peso das 2T, o quadro é extremamente maneável e as curvas são feitas com muita facilidade. Para completar, nas retas o conjunto é seguro e estável.

Os comandos também são elogiáveis, com acionamento macio, tudo está muito bem localizado. A única ressalva neste quesito é o assento, que conta com uma espuma excessivamente dura.



Suspensões

Na dianteira encontramos bengalas Marzocchi com barras bem largas que garantem o bom desempenho do trem dianteiro. O equipamento se comporta bem em todas as situações, ou seja, nos buracos e também nos saltos. Na primeira ocasião, achamos ela um pouco macia, porém com alguns cliques melhorou sensivelmente. Mesmo estando com essa regulagem, não sentimos dar fim de curso em nenhum dos obstáculos do circuito. E depois que alteramos o acerto, ficou ainda melhor nos maiores saltos, absorvendo com perfeição os impactos.


Na traseira, o amortecedor é da marca Ohlins e, se na dianteira o conjunto já havia agradado, na traseira o desempenho é ainda melhor. Neste caso, não precisamos nem mexer em regulagens, o trabalho do amortecedor é próximo da perfeição e o piloto poderá superar as irregularidades de “mão colada” sem ter com que se preocupar.




Em suma

Realmente podemos afirmar sem medo de errar que estamos diante de uma motocicleta excelente. Os motores 2T são extremamente divertidos e ainda muito competitivos. Para quem quer uma moto leve e com baixo custo de manutenção esta é uma pedida ideal. A posição de pilotagem é muito bom e as suspensões também correspondem a altura.

É uma opção muito válida e que no mínimo se torna mais uma alternativa para quem quer uma motocicleta para desfrutar de bons momentos no off-road. O MXracing testou e aprovou está máquina que visualmente, é uma das mais belas de todas.
Ficha Técnica TM MX 144:

Motor: Monocilíndrico, 2T
Taxa de compressão: 17,2:1
Refrigeração: Líquida
Diâmetro x curso: 56 x 58,2 mm
Cilindrada total: 143,35 cm³
Alimentação: Keihin PWK 38 mm
Embreagem: Multidisco banhada em óleo
Câmbio: 5 velocidades
Chassi: Perimetral de alumínio
Suspensão dianteira: Marzocchi USD 50 mm com 270 ,,
Suspensão traseira: Monoamortcedor Öhlins com 280 mm
Freio dianteiro: Disco de 270 mm
Freio traseiro: Disco de 245 mm
Altura total: 1 260 mm
Altura do bando: 960 mm
Distância entre-eixos: 1 480 mm
Comprimento total: 2 050 mm
Capacidade do tanque: 8,7 litros







Fonte: www.mxracing.com.br



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