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domingo, 4 de abril de 2010

Presidente da ABPMX aborda possíveis conflitos no MX.


TCM - 04/04/2010.

As grandes equipes de Motocross do Brasil estão apresentando seus pilotos, como aconteceu na semana passada com a Honda, que apresentou ao Brasil o seu ‘Team Honda’, num total de 26 pilotos que vão competir a temporada 2010 em várias modalidades, principalmente no Motocross, Supercross e Enduro.

O Presidente da Associação Brasileira de Pilotos de Motociclismo Esportivo – ABPMX, Reinaldo Selhorst, falou sobre o assunto. Para ele o fato da Honda, mais uma vez, apresentar uma grande e estruturada equipe “demonstra que o motociclismo brasileiro está crescendo tanto na qualidade técnica, quanto no incentivo ao esporte através de grandes investimentos”, disse Selhorst, observando que a iniciativa teve o empenho pessoal do Sr. Wilson Yassuda, da Honda, “que é um apaixonado pelo motociclismo brasileiro, e viabilizou inclusive, trabalho para grandes nomes do motociclismo que estavam desempregados”.

Reinaldo Selhorst deseja que outras fábricas de motocicletas entrem no cenário nacional do Motocross. “As outras marcas estão investindo no esporte, mas esses investimentos deveriam ser maiores, a exemplo do que tem feito a Honda do Brasil, principalmente no sentido de valorizar e oportunizar chances para novos talentos que despontam no Motocross”, argumentou.

Segundo o Presidente da ABPMX, a KTM oportunizou o piloto Thales Vilardi para a temporada 2010 de Motocross. Ele disse também que a Kawasaki do Brasil, depois de 15 anos afastada do campeonato Brasileiro de MX, está retornando com muita força, apresentando dois grandes nomes do motociclismo que são o experiente piloto Marcello ‘Ratinho’ e ‘Dudu’ Lima, irmãos que competem nas categorias MX1 e MX2 respectivamente. A Yamaha, por sua vez, vem apoiando três pilotos.

O maior nome do motociclismo brasileiro, Jorge Balbi Jr., sua irmã Mariana Balbi, e Pipo Castro, vão na 2B Duracell Racing, equipe privada, porém muito forte. A equipe Pro Tork é uma equipe tradicional no Motocross brasileiro, vem com o piloto americano Scott Simon na MX1, Milton ‘Chumbinho’ Becker e Nico Rocha na MX3, e Carlos Eduardo Franco na MX2.

Além do americano, participaram na temporada brasileira de Motocross este ano o costa-riquenho, atual campeão Latino Americano MX2, Roberto Castro e o venezuelano vice-campeão Latino Americano MX2, Humberto Martin, vão andar na equipe satélite JX / Honda. “Mais uma vez fica evidenciado o crescimento e o fortalecimento do motociclismo brasileiro com a participação de pilotos de outros países”, acentuou. “Estaremos representados nos principais campeonatos do Brasil, apresentando nosso projeto de valorização dos pilotos de forma geral, fazendo com que os pilotos sejam respeitados”, complementou.


POSSÍVEL RACHA NO MOTOCROSS NACIONAL

No mundo do motociclismo brasileiro se ventila este ano que os pilotos Honda não participariam do Campeonato Brasileiro, na primeira prova que acontece no dia 11 de Abril em Siqueira Campos. Paraná. Entretanto, o Presidente da ABPMX acredita que essas ventilações não passam de meros boatos sem nexo.

Reinaldo Selhorst afirmou que a ABPMX vai tomar a iniciativa de convocar as partes interessadas e todos os envolvidos nos campeonatos nacionais de MX, para que o diálogo leve todos a um consenso harmônico em benefício, principalmente, dos pilotos, que manifestarem a intenção de participar em mais de um campeonato.

“Não acredito que a participação de pilotos em mais de um campeonato será vetada, como se tem comentado pela mídia especializada no Brasil, até porque o título brasileiro oficial de Motocross é expedido pela Confederação Brasileira de Motociclismo”, disse Selhorst.


CONFLITOS DE CALENDÁRIOS

Reinaldo Selhorst acredita que uma das soluções será o fato das Federações Estaduais e a CBM, mais os patrocinadores dos campeonatos, que são quem pagam as contas, sentarem em torno de uma mesa e definirem um calendário que não conflita com os eventos nacionais, a exemplo da Federação de Rondônia - FMR, que não tem nenhum evento do campeonato estadual de Motocross e Latino Americano, conflitando com os eventos nacionais.

“O que se precisa é de um consenso, que só vai acontecer se todos sentarem e definirem uma pauta. A função da ABPMX será no sentido de buscar um entendimento entre as Federações, a CBM e os patrocinadores, porque acreditamos que os pilotos são a parte mais interessada no assunto, devendo ser ouvidos, porque estão aí para proporcionar o esporte acima de qualquer outro interesse. Se os acontecimentos apontarem para um possível veto de pilotos, então que ele não aconteça, e que prevaleça o esporte; que todos participem, porque quem sai ganhando são o público, os patrocinadores, a mídia e o motociclismo de uma forma geral”, concluiu Reinaldo Selhorst.

Redação Mundocross
Texto by Arnaldo Martins
Foto Divulgação

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