Postado por: Luciano Poeys - TCM.
Carlos Campano - Foto: Grupo Geração/Pb2 |
Espanhol abriu sete pontos de vantagem mesmo depois ser derrubado por vice-líder na segunda bateria da MX1
Anchieta (ES) – A Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) julgou improcedente o pedido de penalização ao piloto Adam Chatfield solicitado pela Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit. No início da noite desta segunda-feira, 13 de agosto, a entidade divulgou o resultado geral da penúltima etapa do Brasileiro de Motocross 2012 disputada em Anchieta, Espírito Santo, no fim de semana, 11 e 12 de agosto.
Carlos Campano, líder da categoria MX1, terminou em segundo lugar geral depois de vencer a primeira bateria e terminar a segunda corrida na quarta colocação. Com esse resultado, o piloto Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit ampliou para sete pontos a vantagem sobre o segundo colocado, Chatfield. Em questão, porém, está a colisão que envolveu Campano e Chatfield na metade da segunda bateria.
“O Adam me fechou na largada (segunda bateria) e eu caí, então, larguei na décima colocação. Depois disso, eu recuperei posições e o ultrapassei. Mas na sequência, em uma curva de 180 graus próximo à área dos mecânicos, ele simplesmente entrou acelerando por dentro e saltou sobre minha moto, me derrubando”, descreve Campano.
Ao fim da prova, Manuel Carlos Hermano, chefe da equipe Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit, entrou com pedido de análise da conduta do vice-líder do campeonato. A CBM analisou as imagens de vídeo da corrida e a decisão foi divulgada somente após 24 horas do fim da prova.
Agora, a Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit irá analisar o caso e, possivelmente, ingressará com recurso na Justiça Desportiva ainda nesta semana. "Queremos preservar a integridade física de nossos pilotos antes que atitudes desse gênero se tornem corriqueiras no motocross e gerem uma guerra dentro das pistas", comenta Hermano.
Na colisão, o espanhol acabou sofrendo uma lesão na mão direita e há suspeita de fratura. “Foi vergonhoso o que aconteceu, pois há vídeos e fotos, o fato ocorreu diante de todos os mecânicos, mas os diretores de prova disseram que não podiam julgar algo que não viram”, acrescenta Campano.
Agora, a Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit irá analisar o caso e, possivelmente, ingressará com recurso na Justiça Desportiva ainda nesta semana. "Queremos preservar a integridade física de nossos pilotos antes que atitudes desse gênero se tornem corriqueiras no motocross e gerem uma guerra dentro das pistas", comenta Hermano.
Na colisão, o espanhol acabou sofrendo uma lesão na mão direita e há suspeita de fratura. “Foi vergonhoso o que aconteceu, pois há vídeos e fotos, o fato ocorreu diante de todos os mecânicos, mas os diretores de prova disseram que não podiam julgar algo que não viram”, acrescenta Campano.
Na MX2, João Ribeiro conquistou a sexta colocação geral, enquanto Gabriel Gentil foi o nono coloca na somatória das duas baterias.
A equipe é patrocinada por Yamaha, Grupo Geração, Monster Energy e Circuit, com co-patrocínio de Yamalube, Mormaii, ProX, Yoshimura, Rinaldi, Pirelli e Vaz.
Resultado:
Somatória das baterias
MX1
1) Leandro Nunes da Silva (3-1)
2) Carlos Campano (1-4) – Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit
3) Antonio Balbi Júnior (4-3)
4) Adam Chatfield (6-2)
5) Jean Ramos (2-)
MX2
1) Thales Vilardi
2) Hector Assunção
3) Anderson Amaral
4) Eduardo Lima
5) Leonardo Lizott
6) João Ribeiro – Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit
9) Gabriel Gentil – Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit
MX1
1) Carlos Campano – 300 pontos – Yamaha Grupo Geração Monster Energy Circuit
2) Adam Chatfield – 293 pontos
3) Antonio Balbi Júnior – 253 pontos
4) Leandro Silva – 248 pontos
5) Wellington Garcia – 247 pontos
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