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| Cairoli comemora seu segundo título mundial consecutivo na classe MX1 |
A chance era pequena, mas existia, e, tratando-se de Cairoli, nada é impossível, como ele mesmo provou neste domingo (22), em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Sob um sol escaldante e na presença de mais de 21 500 pessoas, o italiano venceu o GP depois de corridas eletrizantes e garantiu seu quarto título Mundial (segundo seguido na MX1). A vitória de Cairoli também deu a equipe KTM o titulo inédito da categoria MX1, além, é claro, de consagrar o modelo SXF 350. Claro que esse foi o auge da festa, mas quem também deu um brilho a mais ao espetáculo foi o jovem Ken Roczen, que não só venceu as duas baterias da MX2 como impressionou com o seu estilo arrojado. Veja a seguir todos os detalhes da 13ª etapa do GP Brasil.
Primeira bateria MX2
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| Roczen dá show, vence e ainda pensa no título |
Os protagonistas do campeonato também foram as estrelas principais da primeira bateria da MX2. Marvin Musquin e Ken Roczen, provaram, uma vez mais, serem os mais rápidos. A briga entre os dois durou boa parte da bateria e depois de três trocas de posições, Roczen conseguiu abrir vantagem e vencer.
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| Musquin terminou em segundo e segue rumo ao bicampeonato da MX2 |
Musquin tentou de todas as formas segurar o alemão da Suzuki, porém, na parte final da corrida, o francês pareceu contentar-se com o segundo posto e apenas administrou a posição.
O terceiro lugar também teve uma disputa emocionante envolvendo três pilotos. Harri Kulas conseguiu se manter durante um bom tempo a frente de Arnaud Tônus, mas o companheiro de equipe de Roczen conseguiu ultrapassar o finlandês e garantiu mais uma Suzuki entre os três primeiros. Quem também acabou superando Kulas foi o americano Zach Osborne.
O jovem da Yamaha, no entanto, conseguiu um excelente resultado ao terminar em quarto a frente de Jeremy van Horebeek. Gautier Paulin, um dos destaques do sábado abandonou a bateria ainda no início.
O melhor atleta brasileiro foi Pipo Castro, que finalizou em décimo terceiro. No entanto, quem também merece destaque é Swian Zanoni, que brigou entre os dez durante esteve na baterias. O mineiro acabou abandonando após se enroscar em uma proteção de tela que travou a roda traseira de sua moto.
Resultado
1- Ken Roczen (Suzuki) – 39min52seg
2- Marvin Musquin (KTM) - + 23 seg
3- Arnaud Tônus (Suzuki) - + 53 seg
4- Zach Osborne (Yamaha) - +1min01seg
5- Harri Kulas (Yamaha) - +1min06seg
6- Jeremy van Horebeek (Kawasaki) - +1min10seg
7- Joel Roelants (KTM) - + 1min16seg
8- Christophe Charlie (Yamaha) - + 1min46seg
9- Michael Leib (Kawasaki) - + 1min56seg
10- Alessandro Lupino (Yamaha) - + 2min01seg
11- Steven Frossard (Kawasaki) - + 2min08seg
12- Adam Chatfield (Kawasaki) - + 1 volta
13- Pipo Castro (Kawasaki) - + 1volta
14- Thales Vilardi (KTM) - + 1 volta
15- Eduardo Lima (Kawasaki) - + 1 volta
Primeira bateria MX1
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| David Philippaerts venceu a primeira bateria e foi o segundo no overall em Campo Grande, MS |
Assim como no sábado, David Philipaerts fez uma corrida perfeita na primeira bateria da classe MX1. O italiano da Yamaha largou na frente e a exemplo de ontem, conquistou outra vitória de ponta a ponta.
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| Disputa na volta final entre desalle e Cairoli |
A segunda posição, por outro lado, só foi definida a poucos metros do fim da prova. Max Nagl, da KTM, foi o dono da vice-liderança por quase toda a prova, porém, o alemão não conseguiu manter o ritmo nos minutos finais e Desalle, que vinha em uma prova de recuperação e Cairoli, que também veio de traz, superaram o numeral #2.
Desalle foi o primeiro a ultrapassar Nagl e recebeu a placa de última volta na vice-liderança da prova. Mas Cairoli estava “babando” atrás e se aproveitou de um vacilo do belga a três curvas para roubar o segundo posto do piloto Suzuki.
Com Cairoli em segundo, a Itália ficou com os dois primeiros lugares da prova (justamente com os pilotos que ficarão de fora do MX das Nações). Nitidamente enfurecido, Desalle cruzou na terceira posição e viu Cairoli aumentar um pouquinho mais a vantagem na liderança do certame.
Nagl terminou em quarto a frente de Davide Guaneri. O italiano da equipe Honda, mercê destaque, afinal, teve uma de suas melhores atuações da temporada e andou um bom tempo em terceiro antes de cair duas posições e fechar em quinto.
O melhor piloto brasileiro foi o mineiro Jorge Balbi, que mesmo em fase final de recuperação do pulso, andou forte e garantiu a décima primeira posição.
Resultado
1- David Philippaerts (Yamaha) – 41min20seg
2- Antonio Cairoli (KTM) - + 9seg
3- Clement Desalle (Suzuki) - + 13seg
4- Max Nagl (KTM) - + 20seg
5- Davide Guarneri (Honda) - + 46seg
6- Rui Gonçalves (KTM) - + 54seg
7- Steve Ramon (Suzuki) - + 1min13seg
8- Tanel Leok (Honda) - + 1min21seg
9- Joshua Coppins (Aprilia) - + 1min23seg
10- Jimmy Albertson (Honda) - +1min25seg
11- Antonio Balbi (Kawasaki) - + 1 volta
12- Roberto Castro (Kawasaki) - + 1volta
13- João Marronzinho (Honda) - + 1volta
14- Rafael Zenni (Honda) - + 1 volta
15- Marcello Lima (Kawasaki) + 1 volta
Segunda bateria MX2
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| Ken Roczen foi o dono na festa na categoria MX2 e segue sonhando com o título |
Roczen e Marvin Musquin voltaram a se encontrar na pista na bateria decisiva do GP Brasil de Motocross. Osconcorrentes ao título do Mundial deram um verdadeiro show e, apesar da persistência do piloto KTM, outra vez foi Roczen quem levou a melhor.
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| Horebeek conquistou o terceiro lugar no GP Brasil |
Com um desempenho perfeito e uma ultrapassagem arrojada a quatro voltas do fim, o alemão venceu também a segunda bateria, o GP e pelo menos adiou o bicampeonato de Musquin.
O francês, por sua vez, terminou o GP com dois segundos lugares e vai para as próximas duas últimas etapas com uma vantagem confortável para defender o titulo.
O último degrau do pódio coube ao belga da Kawasaki Jeremy van Horebeek. Apenas sexto na primeira bateria, Horebeek andou forte na segunda prova do dia e conquistou uma sólida terceira posição; mesmo resultado do overall.
Gautier Paulin, que havia abandonado a primeira bateria, voltou para pista e recuperou alguns pontinhos com a quarta posição. O francês da Yamaha chegou a estar na frente com Roczen e Musquin, porém um tombo atrapalhou os planos do piloto.
Resultado
1- Ken Roczen (Suzuki) – 41min22seg
2- Marvin Musquin (KTM) - + 18seg
3- Jeremy van Horebeek (Kawasaki) - +25seg
4- Gautier Paulin (Yamaha) - + 32seg
5- Steven Frossard (Kawasaki) - + 36seg
6- Arnaud Tônus (Suzuki) - +38seg
7- Joel Roelants (KTM) - + 38seg
8- Christophe Charlie (Yamaha) - + 1min24seg
9- Zach Osborne (Yamaha) - + 1min29seg
10- Alessandro Lupino (Yamaha) – 1min32seg
11- Harri Kulas (Yamaha) - +1min35seg
12- Adam Chatfield (Kawasaki) - + 1 volta
13- Swian Zanoni (Honda) - +1 volta
14- Christophe Castro (Kawasaki) - + 1volta
15- Humberto Martins (Kawaski) - + 1 volta
Segunda bateria MX1
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| Largada da segunda bateria da classe MX1 |
A segunda bateria simplesmente decidiu o titulo a favor de Antonio Cairoli. Contudo, isso só ocorreu há duas voltas do fim, afinal, até esse momento, Clement Desalle não só estava adiando o título como estava vencendo o GP. Porém, o belga da Suzuki acabou tendo uma falha mecânica e abandonou a disputa quando estava na liderança.
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| Cairoli comemora com sua equipe seu quarto título mundial da carreira |
Cairoli, que vinha logo atrás na segunda posição depois de se recuperar de uma queda espetacular aproveitou a chance para vencer a bateria, o GP e o título. Com a conquista de mais uma vitória na temporada 2010, o italiano chegou ao seu quarto caneco da carreira, e segundo consecutivo na classe MX1. A conquista ainda colocou Antonio Cairoli como o principal piloto de motocross da história da Itália, já que nenhum outro piloto venceu tantas vezes o Mundial de Motocross.
Voltando ao GP Brasil, quem ficou com a terceira vaga do pódio foi o piloto Max Nagl. O alemão da KTM beneficiou-se do abandono de Desalle e terminou a bateria na terceira posição, mesmo resultado que finalizou na soma das duas baterias.
Steve Ramon e Rui Gonçalves fecharam os cinco primeiros da segunda bateria da MX1.
Resultado
1- Antonio Cairoli (KTM) – 41min15seg
2- David Philippaerts (Yamaha) - + 8seg
3- Max Nagl (KTM) - + 16seg
4- Steve Ramon (Suzuki) - + 29seg
5- Rui Gonçalves (KTM) – + 43seg
6- Xavier Boog (Kawasaki) - + 53seg
7- Joshua Coppins (Aprilia) – + 1min03seg
8- Davide Guarneri (Honda) - + 1min08seg
9- Jimmy Albertson (Honda) - +1min09seg
10- Tanel Leok (Honda) - +2min03seg
11- Jorge Balbi (Kawasaki) - + 1 volta
12- João Marronzinho (Honda) - + 1 volta
13- José Felipe (Kawasaki) - + 1 volta
14- Wellington Garcia (Honda) - + 1 volta
15- Rafael Zenni (Honda) - +1 volta
Resultado Final do GP Brasil:
MX2
| PS | Piloto | País | Equipe | Bat 1 | Bat 2 | Total |
| 1 | Ken Roczen | ALE | Suzuki | 25 | 25 | 50 |
| 2 | Marvin Musquin | FRA | KTM | 22 | 22 | 44 |
| 3 | Jeremy van Horebeek | BEL | Kawasaki | 15 | 20 | 35 |
| 4 | Arnaud Tonus | SUI | Suzuki | 20 | 15 | 35 |
| 5 | Zach Osborne | EUA | Yamaha | 18 | 12 | 30 |
| 6 | Joel Roelants | BEL | KTM | 14 | 14 | 28 |
| 7 | Steven Frossard | FRA | Kawasaki | 10 | 16 | 26 |
| 8 | Christophe Charlie | FRA | Yamaha | 13 | 13 | 26 |
| 9 | Harro Kulas | FIN | Yamaha | 16 | 10 | 26 |
| 10 | Alessandro Lupino | ITA | Yamaha | 11 | 11 | 22 |
| MB | Christophe Castro | BRA | Kawasaki | 8 | 7 | 15 |
MX1
| PS | Piloto | País | Equipe | Bat 1 | Bat 2 | Total |
| 1 | Antonio Cairoli | ITA | KTM | 22 | 25 | 47 |
| 2 | David Philippaerts | ITA | Yamaha | 25 | 22 | 47 |
| 3 | Max Nagl | ALE | KTM | 18 | 20 | 38 |
| 4 | Steve Ramon | BEL | Suzuki | 14 | 18 | 32 |
| 5 | Rui Gonçalves | POR | KTM | 15 | 16 | 31 |
| 6 | Davide Guarneri | ITA | Honda | 16 | 13 | 29 |
| 7 | Joshua Coppins | NZL | Aprilia | 12 | 14 | 26 |
| 8 | Tanel Leok | EST | Honda | 13 | 11 | 24 |
| 9 | Clement Desalle | BEL | Suzuki | 20 | 4 | 24 |
| 10 | Jimmy Albertson | EUA | Honda | 11 | 12 | 23 |
| MB | Antonio Balbi | BRA | Kawasaki | 10 | 10 | 20 |
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